22/04/2019 - 14h00
Notas:
Terno, camiseta xadrez estilo festa junina, barba recém feita. No punho dinheito um relógio colocado por cima da camisa, a manga tem 3 botões, um deles está quebrado. Usa um sapatênis marrom com verde. Gravata vermelha, uma grande bolsa preta com vermelho atravessada no corpo, parece quase uma mala. Um pouco de casa e cansaço. Desce no ponto do Iguatemi. Entrevista de emprego? Não sei. São 14h00 e estou atrasada pra aula. Hoje é meu aniversário.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Série ônibus: guarda-chuva preto
domingo, 28 de abril de 2019
Série ônibus: o ponto em que a Lara se encontra
Série ônibus: a sombrinha amarela
16/04/2019 - 18h54
Notas:
Sombrinha amarela marca Susino encontrada no ônibus da UFSC às 18h50 (aproximadamente), na altura do CDS - UFSC.
Notas de hoje [28/04/2019]:
Peguei a sombrinha e anotei as informações pensando em devolvê-la, depois pensei que não faria sentido pois provavelmente ficaria nas mãos de alguém que também não era o dono. Já aconteceu com o meu celular perdido no ônibus, imagina para algo de valor tão inferior como uma sombrinha. Então por que não eu? #achadonãoéroubado ( na verdade mais ou menos: https://alestrazzi.jusbrasil.com.br/artigos/115242068/achado-nao-e-roubado)
"Realmente, achado não é roubado, mas não devolver o objeto encontrado é crime de qualquer maneira. Este crime chama-se "apropriação de coisa achada, cuja pena é de detenção de um mês a um ano ou multa, de acordo com o art. 169 do Código Penal."
Notas:
Sombrinha amarela marca Susino encontrada no ônibus da UFSC às 18h50 (aproximadamente), na altura do CDS - UFSC.
Notas de hoje [28/04/2019]:
Peguei a sombrinha e anotei as informações pensando em devolvê-la, depois pensei que não faria sentido pois provavelmente ficaria nas mãos de alguém que também não era o dono. Já aconteceu com o meu celular perdido no ônibus, imagina para algo de valor tão inferior como uma sombrinha. Então por que não eu? #achadonãoéroubado ( na verdade mais ou menos: https://alestrazzi.jusbrasil.com.br/artigos/115242068/achado-nao-e-roubado)
"Realmente, achado não é roubado, mas não devolver o objeto encontrado é crime de qualquer maneira. Este crime chama-se "apropriação de coisa achada, cuja pena é de detenção de um mês a um ano ou multa, de acordo com o art. 169 do Código Penal."
quinta-feira, 25 de abril de 2019
quarta-feira, 24 de abril de 2019
terça-feira, 23 de abril de 2019
domingo, 21 de abril de 2019
Memes saem da internet e... ganham status de obras de arte
Turma, achei um barato essa matéria. Leiam lá em
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/04/memes-saem-da-internet-vao-para-museus-e-ganham-status-de-obras-de-arte.shtml ou as ferramentas oferecidas na página.
10 expressões racistas que deveríamos tirar do nosso vocabulário, por Natália Eiras
10 expressões racistas que deveríamos tirar do nosso vocabulário
Algumas expressões surgiram durante a Escravidão, então podem ser muito pejorativas
Natália Eiras
Da Universa
21/04/2019 04h00
A escravidão negra é um capítulo muito marcante da história do Brasil. A influência desse período está presente, inclusive, no vocabulário da língua portuguesa. Várias expressões que usamos no dia a dia têm origem em situações diversas -- e na maior parte das vezes muito dolorosas -- que foram vividas por negros. Por isso, assim como precisamos deixar para trás preconceitos que surgiram durante a escravidão, podemos repensar algumas palavras que usamos. A Universa reuniu dez expressões consideradas racistas que deveríamos tirar de nosso vocabulário:
Denegrir
De acordo com o dicionário Michaelis, a palavra significa "tornar negro" ou "difamar" e tem origem em "de negro ir". A expressão é ofensiva porque considera algo negro como negativo.
Criado-mudo
O nome da mesa de cabeceira vem de um dos papéis desempenhados pelos escravos dentro de uma casa: o de segurar as coisas para seus senhores. Como o criado não poderia fazer barulho para atrapalhar os moradores, ele era considerado mudo.
Fazer nas coxas
Não se sabe exatamente quando a expressão entrou para o nosso vocabulário, mas a versão da origem mais popular é a de que o termo viria do hábito dos escravos moldarem telhas em suas coxas. Como eles tinham corpos de diferentes formatos, as telhas acabavam não se encaixando corretamente e, por isso, estariam mal feitas.
Mercado negro, lista negra, ovelha negra...
Assim como em "denegrir", o uso do adjetivo "negro" em palavras como "mercado negro", "lista negra" e "ovelha negra" tem peso muito negativo, tornando-o pejorativo. Esse juízo de valor acaba afetando também as pessoas negras, reforçando o preconceito estrutural.
Mulata
O termo é usado para se referir a pessoas negras de pele clara. Da língua espanhola, a palavra faz referência ao filhote do cruzamento de cavalo com jumenta ou de jumento com égua. Ou seja, compara uma pessoa negra a um animal. A expressão se tona ainda mais pejorativa quando usada como "mulata tipo exportação", reforçando a visão do corpo da mulher negra como mercadoria.
Não sou tuas negas
Ao usar a expressão, você diz que "não é qualquer um com quem pode se fazer tudo". Então quer dizer que as mulheres negras podem ser submetidas a qualquer coisa? Hoje não, mas na época da escravidão, quando surgiu a expressão, sim. As escravas negras eram literalmente propriedade dos homens brancos e usadas para satisfazer os desejos sexuais deles -- que "preservavam" suas mulheres brancas.
Trabalho de preto
De acordo com a crença popular do século 19, escravos eram preguiçosos e burros -- ou seja, não desempenhavam bons serviços. Por isso, ao dizer que algo é um "trabalho de preto", você está dando a entender que a atividade foi tão mal concluída que só poderia ter sido feita por uma pessoa negra.
Doméstica
A expressão designava as escravas que trabalhavam dentro das casas das famílias brancas. Normalmente, elas tinham a pele mais clara e traços semelhantes aos dos europeus, por isso tinham um "status superior" ao dos escravos da lavoura. Por receberam uma educação diferenciada e aprenderem algumas lições de bons modos, eram tidas como escravas "domesticadas", como se fossem animais selvagens.
Ter um pé na cozinha
A frase é muito usada para se referir a uma pessoa que não é exatamente branca nem negra. No século 18, a casa de famílias brancas tinham escravas trabalhando como cozinheiras e assistentes. Como elas eram, muitas vezes, assediadas e estupradas por seus senhores, era comum que tivessem filhos de peles mais clara. Por isso o "pezinho na cozinha".
Da cor do pecado
Normalmente usada como elogio, a expressão dá a entender que a pele mais escura é mais tentadora, representa algo sedutor, porém negativo. A frase torna, ainda, a cor da pele da mulher negra algo exótico e extremamente sexual.
- Veja mais em https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2019/04/21/10-expressoes-racistas-que-deveriamos-tirar-do-nosso-vocabulario
A última bolacha do pacote
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| Imagem surrupiada da iStock |
A última bolacha do pacote
Não somos
O Homo sapiens pertence a uma família. Esse fato banal era um dos segredos mais bem guardados da história. Durante muito tempo, o Homo sapiens preferiu conceber a si mesmo como separado dos animais, um órfão destituído de família, carente de primos ou irmãos e, o que é mais importante, sem pai nem mãe. Mas isso simplesmente não é verdade. Gostemos ou não, somos membros de uma família grande e particularmente ruidosa chamada grandes primatas. Há apenas 6 milhões de anos, uma mesma fêmea teve duas filhas. Uma delas se tornou ancestral de todos os chimpanzés; a outra é nossa avó.
Não somos o mais importante
O Homo sapiens guardou um segredo ainda mais perturbador. Não só temos inúmeros primos não civilizados, como um dia também tivemos irmãos e irmãs. Costumamos pensar em nós mesmos como os únicos humanos, pois, nos últimos 10.000 anos, nossa espécie foi a única espécie humana a existir. Porém, o verdadeiro significado da palavra humano é “animal pertencente ao gênero Homo”, e, antes haviam várias outras espécies desse gênero além do Homo sapiens. Os humanos surgiram na África há cerca de 2,5 milhões de anos, a partir de um gênero superior de primatas chamado Australopithecus. Alguns desses humanos arcaicos deixaram sua terra natal para se aventurar em outros continentes. Em cada local desenvolveu-se uma espécie diferente de humano. A Europa e a Ásia Ocidental deram origem a espécie popularmente conhecida como neandertal. A parte oriental da Ásia foi povoada pelo Homo erectus. Na ilha de Java viveu o Homo soloensis. Em outra ilha da Indonésia – a pequena ilha de Flores – viveram os minúsculos Homo florensiensis. Na Sibéria, outro irmão perdido foi resgatado do esquecimento, o Homo denisova, descoberto somente em uma escavação em uma caverna em 2010. Quantos irmãos perdidos ainda esperam ser descobertos? Todas essas espécies pertenciam ao gênero humano. Todos eram seres humanos. Enquanto essas espécies evoluíam na Europa e na Ásia; a África, o berço da humanidade, continuou a nutrir numerosas novas espécies, como o Homo rudolfensis, o Homo ergaster e finalmente nossa própria espécie, que sem modéstia alguma, denominamos Homo sapiens, o homem sábio.
Não somos o mais importante em um mundo que poderá
É uma falácia comum conceber essas espécies dispostas em uma linha reta de descendência. Esse modelo linear dá a impressão equivocada de que, em cada momento apenas uma espécie humana habitou a Terra e de que todas as espécies anteriores foram meros modelos de nós mesmos. A verdade é que de 2 milhões a 10 mil anos atrás o mundo era habitado por pelo menos 6 espécies humanas diferentes ao mesmo tempo. É nossa exclusividade atual que é peculiar – e talvez incriminadora. Por que todas espécies diferentes da nossa desapareceram? Seria o Homo sapiens responsável por essa extinção? Nós, sapiens, temos boas razões para reprimir a lembrança de nossos irmãos. A tolerância não é uma marca registrada da nossa espécie. Nos tempos modernos, pequenas diferenças têm sido suficiente para levar um grupo de sapiens a tentar exterminar outro grupo. Nossos antepassados teriam sido mais tolerantes para com uma espécie humana totalmente diferente? É bem possível que, quando os sapiens encontraram os neandertais, o resultado tenha sido a primeira e mais significativa campanha de limpeza étnica da história. Imagine o que poderia ter acontecido se as outras espécies tivessem sobrevivido ao nosso lado. Que tipo de cultura, sociedade e estrutura política teriam surgido em um mundo em que várias espécies humanas coexistissem? Nos últimos 10 mil anos, o Homo sapiens esteve tão acostumado a ser a única espécie humana que é difícil para nós concebermos qualquer outra possibilidade. Quando Darwin sugeriu que o Homo sapiens era apenas mais uma espécie animal, as pessoas ficaram furiosas. Ainda hoje muitos se recusam a acreditar nisso. Se os neandertais tivessem sobrevivido, ainda conceberíamos a nós mesmos como uma criatura única? Talvez seja exatamente por isso que nossos ancestrais eliminaram os neandertais. Eles eram similares demais para se ignorar, mas diferentes demais para se tolerar.
Não somos o mais importante em um mundo que poderá, de forma melhor, com certeza
Se a culpa é dos sapiens ou não, o fato é que tão logo eles chegavam a um novo local, a população nativa e a megafauna eram extintas. Nossos irmãos deixaram pra trás alguns ossos, ferramentas de pedras, uns poucos genes em nosso DNA e uma porção de perguntas sem resposta. Também deixaram a nós, Homo sapiens, a última e única espécie humana. Os sapiens ascenderam ao topo tão rapidamente que o ecossistema não teve tempo de se ajustar. Os próprios humanos não conseguiram se ajustar. A maior parte dos grandes predadores do planeta são criaturas grandiosas, cheias de confiança em si mesmas, adquirida durante milhões de anos de supremacia, O sapiens, diferentemente, está mais para um ditador de uma república de bananas, tendo sido até tão pouco tempo atrás um dos oprimidos das savanas. Somos tomados por medos e ansiedades quanto à nossa posição, o que nos torna duplamente cruéis e perigosos.
Não somos o mais importante em um mundo que poderá, de forma melhor, com certeza, existir sem a nossa presença.
Partes de texto e resumo da introdução do livro Sapiens, Uma breve história da humanidade de Yuval Noah Harari, intercaladas com frase do antropólogo José Rodrigues (em vermelho).
sexta-feira, 19 de abril de 2019
quinta-feira, 18 de abril de 2019
Front eiras - essa é uma vinheta, se quiser assistir o projeto completo, acessar os links:
de onde vim - https://youtu.be/EgXZsQ3--8s
onde estou - https://youtu.be/WtrO-h7rV1k
pra onde vou - https://youtu.be/WxNTXYZl4NA
quarta-feira, 17 de abril de 2019
terça-feira, 16 de abril de 2019
trabalhadorxs do séc. XXI
Publicação de Emil Lewinger,
A "imagem perfeita" do trabalho no século XXI. Um trabalhador sem vínculo empregatício e sem direito trabalhista fazendo entrega de comida de um restaurante que não é onde ele trabalha, para alguém que a pediu por um aplicativo milionário que também não é onde ele trabalha. Usando uma bicicleta que não é sua e pela qual ele paga para usar a um banco bilionário que também não é onde ele trabalha. Ele não trabalha em lugar nenhum, sem vínculo empregatício e direitos trabalhistas porém trabalha muito (e provavelmente recebe pouco).
Acaert pede comissão de ética pra deputada
A Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (Acaert)encaminhou pedido à leleia, para que a deputada das confusões, Ana Caroline Campagnolo (PSL), responda na comissão de ética por quebra de decoro. Tudo começou pela entrevista que a excelência excelentíssima estadual, concedeu à um jornalista que a questionava de ganhar diárias estado afora, justamente nos dias de lançamento do seu livro. Invés de explicar, esclarecer, destemperada, saiu atacando a imprensa e os jornalistas.
Algumas frases infelizes da deputada dirigidas à imprensa e ao jornalista:
* – “jornalistas são canalhas”
* – “têm problemas cognitivos”
* – “Estou começando a desconfiar da sua capacidade mental”
* – “se você é um jornalista bunda mole, ou não”
* – “Se quiser colocar da minha hostilidade contra o teu jornal ficaria
muito satisfeita”.
* – “têm problemas cognitivos”
* – “Estou começando a desconfiar da sua capacidade mental”
* – “se você é um jornalista bunda mole, ou não”
* – “Se quiser colocar da minha hostilidade contra o teu jornal ficaria
muito satisfeita”.
"A melhor notícia que eu recebi no ano todo", disse uma pessoa no Facebook, dizendo-se ex-mineiro.
“Esse conceito do artista que vai até a comunidade precisa ser desfeito. A comunidade não tem portas, ela não tem um limite físico, ela não é estável. Tudo está sujeito a transformação”, comenta. “Chegamos no momento de juntar teorética, práxis artística, educação, instituições e o partícipe, pois não há como não pensar no trabalho de arte que acontece também fora do campo estético, que incorpora aquilo que a gente não considera arte. É impossível não tomar como assunto a separação que a gente ainda vive entre a cultura erudita e a popular. O desafio agora é atuar num projeto como a Usina de Arte sem que essas fronteiras existam.”

segunda-feira, 15 de abril de 2019
15-4-2019
ALÉM DE NÓS MESMOS
ALÉM DE NÓS MESMOS
Data estelar: Vênus e Júpiter em quadratura; Lua cresce em Virgem.
Qualquer um de nós, humanos, é capaz de compreender e admirar, ou invejar, as atitudes que demonstram a capacidade de pensar além do próprio umbigo, quando as pessoas sacrificam os interesses particulares em nome de algo maior.
Qualquer um de nós se emociona, positiva ou negativamente, diante da pureza revelada por atitudes virtuosas.
Patriotismo, heroísmo, amor desinteressado, a lista de ações virtuosas é longa e pode tanto te servir de referência para que teu coração arda de vontade de sair de si e se conectar a uma dimensão maior, quanto também te demonstrar tua pequenez com tanta crueza que, ao te sentires inferior, reajas com ciúme, inveja e, não raramente, te dediques ao longo da vida a tentar destruir o que pareceria te ameaçar com a denúncia daquilo que não pretendes confessar, a inferioridade que resulta de pensares exclusivamente em ti diante da grandeza do Universo.
Pensar além de nós mesmos é nos conectarmos com a Vida de nossas vidas no centro de nosso coração, algo que está disponível para quem o quiser experimentar, mas que nunca acontecerá pelo mero fato de termos nascido, é preciso remar contra a maré e afirmar-se sobre o pressentimento de haver algo maior.
O heroísmo nosso de cada dia é vencermos a inércia que torna normal o apequenamento e aproveitarmos cada chance de irmos além de nós mesmos.
fonte: Quiroga
Qualquer um de nós se emociona, positiva ou negativamente, diante da pureza revelada por atitudes virtuosas.
Patriotismo, heroísmo, amor desinteressado, a lista de ações virtuosas é longa e pode tanto te servir de referência para que teu coração arda de vontade de sair de si e se conectar a uma dimensão maior, quanto também te demonstrar tua pequenez com tanta crueza que, ao te sentires inferior, reajas com ciúme, inveja e, não raramente, te dediques ao longo da vida a tentar destruir o que pareceria te ameaçar com a denúncia daquilo que não pretendes confessar, a inferioridade que resulta de pensares exclusivamente em ti diante da grandeza do Universo.
Pensar além de nós mesmos é nos conectarmos com a Vida de nossas vidas no centro de nosso coração, algo que está disponível para quem o quiser experimentar, mas que nunca acontecerá pelo mero fato de termos nascido, é preciso remar contra a maré e afirmar-se sobre o pressentimento de haver algo maior.
O heroísmo nosso de cada dia é vencermos a inércia que torna normal o apequenamento e aproveitarmos cada chance de irmos além de nós mesmos.
fonte: Quiroga
domingo, 14 de abril de 2019
Governo Federal decreta fim da política de Redução de Danos
Para conselheiro do CFP, Redução de Danos é resistência
Mais um retrocesso na Política sobre Drogas. O Governo Federal assinou nesta quinta-feira (11), decreto que institui a nova Política Nacional sobre Drogas (PNAD), extinguindo a Política Nacional de Redução de Danos. O decreto põe fim à Redução de Danos (RD), colocando a abstinência como única política pública para as(os) usuárias(os), reafirmando a prioridade das comunidades terapêuticas e incentivando o retorno à lógica manicomial.
O conselheiro do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Paulo Aguiar, explica que a medida é muito nociva à população. “É muito ruim para a população, porque aponta a abstinência como o único caminho. A lógica da redução de danos é o princípio básico de respeito ao sujeito, sua condição, sua autonomia preservada, para que ele possa ressignificar a sua relação com a droga, ela não se opõe à alcançar abstinência”.
A perspectiva da RD busca promover ações para minimizar qualquer dano de natureza biológica, psicossocial e econômica dos usuários de substâncias psicoativas. O abandono do uso de drogas é até um propósito desejável da redução de danos, entretanto, reconhece que não deve e não pode condicionar a atenção à pessoa que usa drogas à exigência de algo que, naquele momento, ela não sente necessidade ou não consegue realizar.
Segundo o conselheiro, a medida beneficia os responsáveis por comunidades terapêuticas, que muitas vezes têm envolvimento com a política. Ainda assim, Aguiar afirma que é difícil extinguir a lógica da redução de danos. “Redução de danos é resistência. Ela é uma visão sobre o sujeito e não vai ser extinta por decreto”, avalia.
O sanitarista Paulo Amarante, pesquisador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (Laps) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), explica que a redução de danos é aplicada com sucesso em diversos países. “Enquanto o mundo inteiro caminha para a mudança, o Brasil volta ao modelo anterior”. Segundo ele, o decreto presidencial atende aos interesses do mercado, da “indústria da loucura”, tratando saúde e doenças como mercadorias, para obtenção de lucros.
Paulo Amarante avalia que os resultados obtidos com a aplicação da Redução de Danos são muito superiores e qualitativos às tentativas de abstinência.
O Decreto é um retrocesso nas conquistas estabelecidas com a Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216 de 2001), marco na luta antimanicomial ao estabelecer a importância do respeito à dignidade humana das pessoas com transtornos mentais no Brasil.
Também se manifestaram contra os retrocessos da Nova Política Nacional sobre Drogas, o Movimento Nacional de Luta Antimanicomial (MNLA) e a Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo (FEASP).
lembrando:
todos os membros deste blog são administradores e podem editar qualquer configuração do site, postagens, layout..........
quarta-feira, 10 de abril de 2019
oi colegas que não estavam na aula quando decidimos fazer esse blog
criamos esse blog pro projeto de artes midiáticas como parte do processo do projeto final. eu escrevi o seguinte ao pensar esse projeto:
criação de uma conta em blog ou rede social onde a autoria seria anônima. uma rede social não necessariamente aberta a todos, mas as integrantes da turma. local de compartilhamento de pensamentos, momentos, principalmente sobre a vivência como estudante e artista. reflexões, referências, experimentos visuais, arquivamento. ao final, discussão e edição para materialização de uma exposição.
- toda semana vamos abrir o blog em sala de aula e discutir.
- temos que definir metas e datas para materializar algo a partir do que postamos aqui.
- vamos usar pseudônimos (como como mudar nome de usuário? ) para manter nossas identidades anônimas
USAR MARCADORES (palavras chave)
conforme usamos os marcados eles aparecem na barra direita e aumentam de tamanho conforme uso. maneira de mapearmos nosso processo aqui.
BEIJOS É ISTO
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
COMO MUDAR O NOME DE USUÁRIO
como mudar o nome de usuário?
1 vá em configurações de usuário
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RESUMO Este artigo propõe a necessidade de maior engajamento de pessoas brancas e das instituições comprometidas com a promoção, defesa e...












